Título são convenções herdadas, uma forma de categorizar e simplificar o mundo ao nosso redor. Sempre vi isso como algo natural, até que percebi o quanto essa simplificação pode ser limitante. Ao tentar definir o que sou ou o que crio, muitas vezes acabo me restringindo sem perceber. Preciso mesmo de um título para meus gostos, hobbies e características? Ou posso simplesmente viver o que gosto e fazer o que acredito?
Essa reflexão sobre identidade e liberdade me levou a enxergar que a essência de algo não está no nome que damos a ele, mas no que ele é e no que faz. Isso não significa negar o valor das categorias, elas são úteis, mas praticar um desapego consciente.
E se olharmos por essa perspectiva? Será que nos sentimos presos a rótulos que já não fazem sentido? Abrir mão de títulos pode trazer incerteza, já que perdemos uma estrutura fixa para nos apoiar. Mas ao mesmo tempo, isso nos dá liberdade para explorar, criar e crescer sem as amarras de uma definição rígida.
No fim, talvez o mais importante seja focar menos em ser algo e mais em fazer. Afinal, é na ação que realmente nos descobrimos.
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